Curiosidades históricas – 1ª Parte

Segue abaixo alguns relatos históricos das fazendas do Vale Histórico:

O Sedutor

Conta-se que havia antes da sua construção uma sede localizada na Cachoeirinha onde morava um nobre português, Antônio Gonçalves, que era conhecido na corte como sedutor e boa vida, não trabalhava, vivia de festas, orgias e namorava todas as mulheres que passavam por ele. Como conseqüência os seus escravos tinham uma vida mais amena já que seu senhor era sustentado pelo pai.
Ele por gostar muito de festa montou duas bandas de escravos que animavam seus salões e as comemorações da cidade.

O Menino de Ouro

Morreu sem deixar herdeiros e a fazenda foi vendida para o Major Cândido Ribeiro Barbosa que teve como filho “o Menino de Ouro”, devido a promessa que fez que se seu filho chegasse até a adolescência e se curasse da doença crônica que tinha, daria o peso dele em ouro para a Santa Casa de Misericórdia de Bananal.
Esse menino veio a ser o Barão Ribeiro Barbosa, atuante na política e das doações em dinheiro (moedas) para a Coroa.
Bananal possuía moeda própria pois os barões avalizaram a dívida da Coroa com os lucros das plantações de café e do tráfico dos escravos.
A Fazenda dos Coqueiros de sua propriedade, era coberta por pés de café que eram colhidos e lavados no lavador de café (que existe na fazenda até hoje conservado), depois vendidos para a Europa.

O Solar Aguiar Valim


O Barão gostava de receber seus amigos para festas que duravam até uma semana e tinha como companheiro o Comendador Aguiar Valim, um dos homens mais ricos da região, possuindo fazendas e um palacete enorme na cidade, que está sendo preservado ainda hoje pela população local, através de doações, bingos etc…
Lá eles faziam luxuosos bailes com artistas europeus, balés, concertos etc…
O Barão Ribeiro Barbosa participava de todos esses eventos além de ajudar na reforma da Igreja e na construção da Estrada de Ferro de Bananal.