Curiosidades Históricas – 2ª Parte

Segue abaixo alguns relatos históricos das fazendas do Vale Histórico:

Os escravos

Barão Ribeiro Barbosa e sua esposa possuíam mais de 250 escravos que trabalhavam na Casa Grande (escravos domésticos), na lavoura do café e outras plantações que serviam para o consumo da fazenda que era auto sustentável. Fora só se comprava sal, o resto era produzido lá mesmo.
A Fazenda dos Coqueiros servia também como centro de distribuição de escravos por ser muito perto da estrada principal.
Os escravos chegavam e eram vendidos pela “canela” (quanto mais fina mais caro era o escravo) e pelos dentes (quanto mais fortes era sinal de boa saúde).
Um escravo comum custava o equivalente a um carro popular de hoje. O escravo reprodutor era mais cobiçado e valioso.

Os lambedores

Dentre as funções dos escravos domésticos, além das atividades normais de uma casa havia os escravos “lambedores”, cuja função era lamber as feridas e machucados dos nobres pois esses achavam que o cuspe era cicatrizante.

Os tigres

Os “tigres” faziam parte dos escravos que todas as tardes pegavam as fezes e urinas nos depósitos de madeira que ficavam abaixo das janelas e jogavam no rio esses excrementos.
Às vezes, o fundo desses depósitos vazavam e eles ficavam sujos de fezes e urina que queimavam sua pele produzindo manchas como a de um tigre.
As escravas de 12 ou 13 anos eram obrigadas a engravidar para amamentar os filhos dos barões.
A separação das famílias escravas era comum na época para enfraquecer os seus membros e evitar revoltas, assassinatos e fugas.

O jongo

O jongo era uma dança que acontecia nas rodas. Através da poesia e da música dos tambores eles se comunicavam, marcavam fugas e motins contra seus senhores.

A capoeira

A capoeira era jogada nas senzalas que se mantêm como antigamente e o turista pode imaginar como era. O barão achava que era uma dança mas era uma luta que servia como defesa pessoal do escravo.